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sábado, 18 de julho de 2015

Punk Nacional

O punk rock brasileiro nasceu como uma crítica ao regime militar brasileiro, implantado pelo golpe de 64, devido, principalmente à censura e à violenta repressão aplicadas pelo governo. Muitas canções da primeira geração do punk rock brasileiro são considerados, até atualmente, hinos de crítica ao governo.
As origens do punk no Brasil surgiram das idéias de muitos jovens que viviam no final da década de 1970, o precursor foi o guitarrista Douglas Viscaino que teve as idéias pioneiras e junto com Clemente Tadeu construíram uma banda inspirada em bandas como Mc5, The Stooges e Sex Pistols: A Restos de Nada.
Assim, a banda surgida em meados de 1978 foi adquirindo sua forma punk. A partir daí, muitos outros grupos foram se formando, criando bandas no mesmo modelo e então formaram o movimento punk. As bandas faziam músicas em formato de discurso, que faziam críticas ao governo e a sociedade. Apesar da Restos de Nada ter sido a precursora do punk brasileiro, só foi gravar seu primeiro álbum em 1987.
Foto: Capa disco Grito Suburbano
O primeiro álbum de punk rock brasileiro foi o Grito Suburbano, compilação DIY com Inocentes, Olho Seco e Cólera. Em 1982 o primeiro grande evento, O Começo do fim do Mundo, surgiu como o marco inicial do punk rock brasileiro, com 20 bandas da cidade de São Paulo e do ABC paulista. A apresentação terminou em um confronto com a polícia.
Houve também o surgimento de importantes bandas de punk rock em Brasilia, como Detrito Dederal e Aborto Eletrico, em São Paulo, com o Ultrage a Rigor e Excomungados e no Rio Grande do Sul com Os Replicantes.
No final da decada de 80 e início de 90, o punk rock brasileiro teve algumas baixas com bandas se separando, mudando de estilo, casas de shows sendo fechadas e estagnação criativa.
Nos anos 90 o punk rock voltou com tudo a cena no Brasil, muito graças à divulgação do estilo pela internet e pelo então interesse de algumas gravadoras e da mídia por novas bandas de rock.
Começaria então a era do hardcore melódico no Brasil, com nomes como Dead Fish e garage Fuzz encabeçando a lista das dezenas de bandas que apareceram deste estilo que sugiram nos anos 90. Vendo a chance de voltar à ativa, muitas bandas da primeira geração voltaram com tudo à cena. Não que essas bandas tenham parado, mas estavam meio que "de férias forçadas", afundadas no ostracismo. Foram os casos de nomes importantes como Inocentes, Cólera, Excomungados e Garotos Podrers, que a partir do final dos anos 90 retomaram de vez suas atividades e tiveram um novo recomeço.
Foto: Capa do disco Pela primeira vez no paraíso da banda Excomungados
A partir da segunda metade da década de 90, novas bandas de punk rock surgiram, resgatando o estilo original dos anos 70, e com uma cara nova para o punk brasileiro. Dentre essas bandas destacam-se nomes como Colisão Social, Autogestão, Herdeiros da Revolta, Fobia, Flicts, Menstruação Anarquica, todas formadas de 95 para frente e juntamente com estas bandas outras bandas também se mantém firmes vindo dos anos 80 tais como DZK, Subviventes, Disritmia e SubExistencia.
A partir do ano 2000, com novas casas de shows "underground" abrindo em todas as cidades brasileiras e com a firmação da Internet como veículo principal de divulgação das bandas, ocorreu uma verdadeira explosão na cena e os nomes de bandas se multiplicaram às centenas.
E também começa a partir de 2000 a era dos shows internacionais de bandas punks no Brasil, com destaque para o selo e produtora independente Ataque Frontal, que foi a grande responsável pela inserção da cena punk no Brasil no mapa do punk rock mundial, trazendo bandas consagradas para os palcos brasileiros.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Expulsos do Purgatório - Curiosidades sobre esse disco da lendária banda Excomungados

 
Video: Capa do disco / Musica: Fodam-se e Morram

O disco " Expulsos do Purgatório " foi lançado em 2013 e já nasceu como um clássico do punk nacional. O disco não para de tocar em nossa redação desde que chegou em nossas mãos, então resolvemos pesquisar um pouco mais e descobrimos algumas curiosidades, que gerou essa resenha. Boa Leitura!

Encarte frontal: A bela capa é baseada na polêmica xilogravura  Inferno e Purgatório de José Lourenço Gonzaga e retrata o mundo real.
A ilustração mostra a banda sendo exorcizada pelo Josefel Zanatas o popular  Zé do caixão que, curiosamente aparece na capa, e, posteriormente convidou a banda para participar do evento de homenagem de 50 anos de seu personagem Zé do Caixão , onde comemoraram também os 30 anos da banda.

Acima o encarte cd-box: No encarte onde encaixa o cd, o box é transparente para possibilitar a visualização de foto interna,e podemos observar nessa arte, no encontro das palavras Excomungados a mensagem subliminar sex.  

Encarte interno: José Mojica Marins, o eterno Zé do Caixão participa das fotos com a banda, e essas fotos foram tiradas na frente de sua residencia. Na mesma data Pekinez Garcia entrou no palco junto com Zé do Caixão, mas, curiosamente vestido com sobretudo, e cobrindo o corpo, substituindo uma guardiã que faltou ao evento.

Encarte traseiro: No encarte traseiro o baterista Henrique Morgan, ainda não era membro da banda, porém  participou das fotos para o disco, e um detalhe é que, ele segura a baqueta em forma de cruz. Henrique Morgan era ateu e se tornou ocultista na mesma época em que entrou para a banda, o que gerou polêmica em cima do baterista. José Mojica Marins participa dessa foto.

Lendas urbanas: Não basta a banda ser punk e ter o nome de Excomungados, não basta lançar o disco com o nome Expulsos do Purgatório, muito menos ter o inferno na capa, as polêmicas em torno do disco foram além, pois, nas redes socias circulou uma lenda onde, se voce tocar a musica  Fodam-se e Morram  com as luzes apagadas e segurar uma vela acesa olhando para afoto atrás do disco, voce consegue ver o Pekinez Garcia morto e o cineasta Jose Mojica Marins rindo.

Mensagem subliminar: Na faixa Mc Mendigos, ao tocar a introdução da música no sentido contrário, precebe-se nítidamente a seguinte frase: " juntem se a rebelião, queimem as igrejas ", que , inclusive deu origem a um desenho feito pelo artista Hiro Tsuki, onde Pekinez Garcia virou personagem animado, e aparece junto com o seu personagem principal fictício Chrono. O fato virou creepypasta nas redes sociais.


Sobre as Faixas

A primeira faixa " Johni a rota täê" já é um clássico da banda. A letra é uma homenagem a Johni Raoni Falcão Galanciak ( R.I.P.) filho do vocalista da formação original da banda, Falcão, escrita por Pekinez Garcia.
A "Mcmendigos"é uma mistura de grindcore com ska com letra escrita por Bispo Xinês.
A letra de " Planeta dos insetos", também de Bispo Xinês deixa bem claro a mensagem da FxLxIxT ( Frente de Libertação dos Insetos da Terra ): Planeta dos insetos! Pode ser entendida como uma continuação da música " baratas" do disco " pela última vez no inferno".
Rock Babies, é um rock n roll escrito por Bispo Xinês, uma homenagem para a mãe de sua filha ( curiosamente foi tocada pela banda no programa Casos de Familia, do qual a banda foi banida devido ao Pekinez Garcia ficar pelado, dizer que é adepto do amor livre, e dizer que a família é uma institução falida, esse caso foi contado na revista Comando Rock ).
A faixa Psico$$ocial foi escrita por Bispo Xinês inspirado nas confusões de Pekinez Garcia. 
A musica Fodam-se e Morram nasceu como um clássico do punk nacional, afinal, um clássico já nasce clássico. A musica, rotulada como subversiva, foi apreendida nas manifestações de 2013 junto com vinagre e outros pertences do criador da canção, Pekinez Garcia.
Há também a regravação das antológicas músicas chocolate ( com Ariel ) e Hospícios . A primeira ficou com uma pegada blues bem suja e tem a participação de Ariel ( Restos de Nada /  Invasores de Cérebros ) nos vocais. Já a segunda ficou mais rápida e curta e tem a participação de Gildo Constantino ( Atual Garotos Podres /  ex Pátria armada ) nos vocais junto com Pekinez Garcia. Aliás, o disco tem várias participações como por exemplo Fernanda Terra ( Nervosa ), Vela ( Colisão Social), Celo rocker ( Deserdados ) e mais um monte de gente.
Esse disco, que gerou polêmica junto a comunidade cristã, conta com as faixas na seguinte sequencia:

1. Johni a rota täê
2. Mcmendigos
3. Chocolate
4. Rock babies
5. Planeta dos insetos
6. Jogo do diabo
7. I love you punx
8. Trem da morte
9. Psico$$ocial
10. Augustiit
11. Superman do minhocão
12. Exilados da cracolândia
13. Fodam- se e morram
14. Hospícios
 
Por: Produtora Zé do Caixão

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O que é Survivor horror?


Survivor horror é um sub-gênero de jogos de videogame do genero ação/aventura, no qual o tema é terror e sobrevivência. O principal objetivo do jogo é sobreviver a fatos inicialmente incompreendidos e misteriosos e, ao longo do jogo, descobrir os detalhes, desvendar os mistérios da história que muitas vezes é totalmente desconhecida e achar soluções para os diversos quebra-cabeças apresentados.
Gênero iniciado nos primeiros anos da decada de 1990 pela bem sucedida trilogia Alone in the Dark, da Infogrames, mas que só se popularizou com o sucesso de Residente Evil, produzido pela Capcom. Geralmente os jogos usam aspectos sobrenaturais, ou biológicos, como o próprio Resident Evil.
O gênero expandiu-se bastante no mundo dos jogos, explorando, a cada game, um novo tipo de terror a ser analisado. Enquanto todos eles se baseiam na tentativa de sobrevivência de uma, ou bem poucas pessoas, de um local completamente obscuro, cada um analisa um ponto de vista diferente, como seres sobrenaturais, pesquisas biológicas, sentimento de culpa, lendas regionais, e no geral, ficam martelando sobre estes vários assuntos no inconsciente do jogador, testando não apenas sua sobrevivência no jogo, mas seus valores e forma de pensar, fora do mundo dos jogos.
Além de ter que abrir caminho para fora do problema, o jogador costuma se deparar, em grande parte dos jogos deste gênero, com anotações, listas, diários, matérias de jornais e cartas, que o vão guiando e ajudam o personagem ( e o jogador ) a entender a dimensão do perigo que ele está enfrentando. Alguns jogos se basearam na idéia dos pensamentos, criando o gênero " terror psicológico ", como Silent Hill, outros em puro sangue, "horror escrachado", como Left 4 Dead e alguns que misturam os 2, como os primeiros jogos da série Resident Evil.
Hoje em dia temos uma grande variedade de jogos nesse estilo, mas o que mais se destaca é o grandemente aclamado e premiado The Last of US, jogo considerado por muitos o melhor jogo de todos os tempos sendo o mais premiado da história, até o momento do fechamento dessa matéria.

 Por: Produtora Zé do Caixão

Horror Punk

Horror punk ou horror rock é um estilo musical que mistura a essência sonora do punk rock, livros e contos de terror e ficção científica. Existem variações de muitos tipos dentro do estilo musical, com várias vertentes e diferentes bandas voltadas ao tema horror.

Origem

Tudo começou com uma banda de New Jersey chamada Misfits, em 1977, logo no início da era do punk-rock. A banda tinha um som agressivo e suas letras eram voltadas para o horror, violência, zumbis, alienígenas, monstros e criaturas malditas. No começo a formação da banda era Glenn Danzing como vocalista e tecladista, Jerry Caiafa no baixo e Manny na bateria (não havia guitarrista nesta fase).
A fórmula essencial do horror punk é um som punk cru, com letras sobre horror (muitas vezes caricátas) e de melodias marcantes.

Algumas bandas do estilo

Misfits (EUA)

The Other (Alemanha)

Balzac (Japão)

DieMonsterDie (Eua)

Murderdolls (EUA)

Zumbis do Espaço (Brasil) 

Por: Produtora Zé do Caixão 

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Zé do Caixão - Origem do personagem nos anos 60

Anos 60

O Personagem: Zé do Caixão

Foto: Zé do Caixão
Mojica Marins criou um personagem popular sem basear-se em nenhum mito do horror conhecido mundialmente. "Zé do Caixão", seu personagem mais conhecido, foi criado por ele em 11 de outubro de 1963, após ser atormentado por um pesadelo no qual um vulto o arrastava até seu proprio tumulo. Segundo o próprio José Mojica Marins, o nome Zé do Caixão veio de uma lenda de um ser que viveu há milhões de anos no planeta terra que se transformou em luz e depois de anos esta luz voltou a terra. A primeira aparição do personagem foi no filme Á Meia-Noite Levarei Sua Alma (1963). Desde então, ele apareceu em diversos filme, ganhou popularidade e tem sido retratado em diversas outras mídias.
Embora raramente mencionada nos filmes, o nome verdadeiro Zé do Caixão é Josefel Zanatas. Marins dá uma explicação para o nome em uma entrevista para o Portal Brasileiro de Cinema:
" Eu fui achando um nome: Josefel – “fel” por ser amargo – e achei também o Zanatas legal, porque de trás para frente dava Satanás".
José Mojica Marins
Portal Brasileiro de Cinema
Zé do Caixão é um personagem amoral e niilista que se considera superior aos outros e os exploras para atender seus objetivos. Zé do Caixão é um descrente obsessivo, um personagem humano, que não crê em Deus ou no diabo. O cruel e sádico agente funerário Zé do Caixão é temido e odiado pelos habitantes da cidade onde mora. O tema principal da saga do personagem é sua obsessão pela continuidade do sangue: ele quer o pai da criança superior a partir da "mulher perfeita". Sua ideia de uma mulher "perfeita" não é exatamente físico, mas alguém que ele considera intelectualmente superior à média, e nessa busca ele está disposto a matar quem cruza seu caminho.
Quanto à concepção visual do Zé do Caixão, fica evidente a inspiração do personagem clássico Drácula (interpretado por Bela Lugosi na versão da década de 30, dos estúdios Universal). Entretanto, Mojica acrescentou aos trajes negros e elegantes do personagem características psicológicas profundas e enraizadas nas tradições brasileiras. Além disso, as unhas grandes foram claramente inspiradas no personagem-título de Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens.
Mojica Marins afirma que a idéia do personagem surgiu em um sonho:

"Certa noite, ao chegar em casa bem cansado, fui jantar. Em seguida, estava meio sonolento, entre dormindo e acordado, e foi aí que tudo aconteceu: vi num sonho um vulto me arrastando para um cemitério. Logo ele me deixou em frente a uma lápide, lá havia duas datas, a do meu nascimento e a da minha morte. As pessoas em casa ficaram bastante assustadas, chamaram até um pai-de-santo por achar que eu estava com o diabo no corpo. Acordei aos berros, e naquele momento decidi que faria um filme diferente de tudo que já havia realizado. Estava nascendo naquele momento o personagem que se tornaria uma lenda: Zé do Caixão. O personagem começava a tomar forma na minha mente e na minha vida. O cemitério me deu o nome; completavam a indumentária do Zé a capa preta da macumba e a cartola, que era o símbolo de uma marca de cigarros clássicos. Ele seria um agente funerário."
José Mojica Marins
Portal Brasileiro de Cinema
Futuramente, José Mojica Marins definiria melhor a origem de seu personagem:

"Josefel Zanatas nasceu em berço de ouro, seus pais tinham uma rede de agências funerárias, fato que fez com que Josefel fosse uma criança muito sozinha, pois seus colegas os discriminaram por causa da profissão de seus pais.
Na escola era um ótimo aluno e, como não tinha amigos, fez dos livros seus grandes companheiros. Foi na escola que conheceu Sara, uma menina muito bonita e de boa família. Logo se tornaram grandes amigos, não se separavam por nada. Cresceram juntos e com o passar do tempo a amizade se transformou em amor. Decidiram que iriam se casar e mudar para uma cidade maior onde teriam mais chances de crescer na vida. Sara queria se casar fora do país, então tanto os pais de Sara quanto de Josefel resolveram viajar antes para começarem os preparativos para cerimônia.
Durante o voo, uma tragédia acontece: o avião com os pais de Sara e Josefel sofre um acidente e não há sobreviventes. Por causa do luto eles decidem adiar o casamento. Em decorrência da II Guerra Mundial, em agosto de 1943, cria-se a Força Expedicionária Brasileira (FEB). Somente vinte e oito mil pessoas se alistaram, Josefel era um deles e em conversa com Sara decidem juntos que só casariam quando ele voltasse da guerra.
E assim, na noite de 30 de junho, Josefel parte para a Itália. Durante o tempo que ficou lá, Josefel sofreu muito, e as saudades de Sara foram aumentando depois que ele parou de receber cartas dela. Depois que Josefel partiu para a Guerra, Sara continuou cuidando da funerária. Sempre escrevia para ele, mas depois de muitas cartas sem resposta, acabou concluindo que ele deveria estar morto. Como a vida não estava fácil, Sara aceitou o convite que havia recebido do prefeito e se casou com ele.
No dia 18 de julho de 1945, Josefel desembarca na estação de sua cidade e percebe que a cidade está vazia e sua casa fechada. Desesperado para encontrar Sara, decide perguntar a um bêbado onde estavam todos. O bêbado informa que a cidade inteira estava na casa do prefeito, pois havia uma festa para comemorar a volta dos "Pracinhas". Chegando na festa ele encontra Sara sentada no colo do prefeito e, antes que ela pudesse se explicar, ele saca o revólver e mata os dois. Josefel não é condenado pelo crime pois foi alegado que ele estava traumatizado pela guerra. Para ele não importava ser preso ou não, ele havia perdido Sara e com ela perderia também o sentimento chamado amor.
Josefel, que até então era um homem doce e bondoso, se torna uma pessoa amarga e sem sentimentos. Passa então a aterrorizar os moradores da cidade e logo recebe o apelido de Zé do Caixão. Zé do Caixão é um homem sem crenças, não acredita em Deus nem no Diabo, só acredita nele mesmo, acha que é o único que pode fazer justiça. Seu objetivo é encontrar uma mulher que compartilhe seus pensamentos e juntos tenham um filho, que possa dar continuidade à sua espécie, que ele acredita ser superior. Para Zé do Caixão, as crianças são os únicos seres puros, sem maldade no coração. Em busca pela mulher superior, ele passa por cima de todos aqueles que atrapalharem seus planos, não tem dó nem piedade e mata se for preciso. "

Por: Produtora Zé do Caixão